A semana começou bem para seis monitores do Acessa SP. Eles estão na final do Prêmio Mario Covas, parabéns ao time!
Ana Luiza Peral (Ilha Solteira), Ana Paula Faustino (Paraguaçu Paulista), Edil Queiroz de Araújo (Ribeirão Grande), Nelson José Barbosa (Macatuba), Rosana Cristina dos Santos (Agudos), e Solange Tomaz Galdiano Prestes (Igarapava), são responsáveis por projetos desenvolvidos em seus postos e concorrem juntos na categoria Cidadania em Rede, que premiará as ações realizadas em centros gratuitos de inclusão digital do Estado.
Dos sete finalistas, seis deles são projetos do Acessa SP. Eles fazem parte da Rede de Projetos, plataforma digital criada para incentivar usuários e monitores a aproveitarem a infraestrutura dos Postos para a criação de projetos que contribuem com o desenvolvimento social, cultural, intelectual e econômico das comunidades locais. No total são 1.702 projetos existentes.
Entre os projetos que concorrem ao prêmio estão ações de estímulo à responsabilidade social, à inclusão, à saúde e ao lazer, através da prática esportiva, e à geração de emprego e renda.
Finalistas
Este é o terceiro ano que Nelson José Barbosa, de Macatuba, está entre os finalistas.
O monitor é responsável pelo projeto “Apae Online”, que utiliza a tecnologia dos postos para levar conhecimento digital e educação especial aos alunos da Apae de Macatuba. A ação, além de estimular o desenvolvimento humano, aumenta a inclusão no município. “Estou muito contente. Espero ser o vencedor!”, comemora.
O sucesso do projeto “Monitor Virtual”, de Ribeirão Grande foi tanto, que na edição anterior foi premiado na categoria Cidadania em Rede e ainda ganhou destaque em Excelência do Gasto Público.
Ao perceber o universo de possibilidades que a inclusão digital proporciona, Edil Queiroz de Araújo, resolveu transformar seus conhecimentos em uma ação comunitária.
Para colocar a ideia em prática, Edil lançou projeto “Monitor Virtual”, que possibilita a outros monitores acesso a informações compartilhadas através de um sítio virtual. Para acessar é preciso fazer o download do programa.
Ver seu projeto mais uma vez na final é motivo de grande satisfação. “Ter colocado minhas ideias em prática através da Rede de Projetos e ver a proporção que elas tomaram, é muito valioso. Estou contente e confiante”, diz.
As mulheres ganham destaque e são a maioria na final da categoria. Quatro delas são responsáveis por importantes projetos que levam inclusão digital para todos, desde o público infantil até os mais idosos.
Em Paraguaçu Paulista, a monitora Ana Paula Faustino, transformou uma necessidade local em oportunidade para levar inclusão digital também para a terceira idade. Com o projeto “Melhor Idade na Era Digital”, usuários com mais de 60 anos aprendem a utilizar o computador e a navegar pela internet.
A aceitação do projeto foi tão grande, que hoje ele também está entre os finalistas.
Já em Igarapava, o assunto destaque é esporte. O projeto “Tenista em Rede”, desenvolvido pela monitora Solange Galdiano, tem feito a diferença no município. Ele é voltado para crianças carentes e promove inclusão e qualidade de vida.
“Com o projeto foi possível mobilizar pessoas e professores, para levar mais conhecimento e diversão às crianças carentes através da prática do esporte”, explica. “Ver o brilho no olhar dessas crianças ao receberem seus uniformes e medalhas é nossa maior satisfação. E estar entre os finalistas vem somar nossa alegria.”
Para Rosana Cristina dos Santos, de Agudos, o assunto em questão é empreender. Com o projeto “Consultoras e Revendedoras Online”, é possível aumentar a renda e facilitar o contado com clientes. “Pela internet vendemos, fazemos pedidos e negociamos”, conta. “Estou feliz demais!”
A projetista participa pela primeira vez. “São experiências valiosas que valem a pena. Participar destaca a importância do nosso junto à comunidade e demonstra que pequenas ações fazem a diferença.”
Em Ilha Solteira, mais um projeto tem o público feminino em destaque. O projeto “Mulheres Assentadas, Mulheres Antenadas”, levou inclusão digital e conhecimento tecnológico até os assentamentos rurais. “Levamos os ensinamentos à diversas mulheres que não tinham acesso algum à internet”, conta Ana Luiza Peral, autora do projeto.
“Estou mega feliz com o resultado. Ajudar pessoas e ser reconhecida por isto não tem preço”, destaca.
Premiação
O prêmio está em sua 10ª edição e foi criado com o objetivo de reconhecer projetos que melhorem o acesso da sociedade civil aos serviços oferecidos pelo Governo do Estado de São Paulo.
Durante edições anteriores foram reveladas Inúmeras ações de iniciativas que levam à excelência do uso dos recursos públicos. O sucesso foi tanto que para este ano, o prêmio ganhou uma nova categoria: Melhoria do Gasto Público. Junto à nova categoria somam-se: Inovação em Gestão Estadual; Inovação em Gestão Municipal; Cidadania em Rede e Governo Aberto.
Entre os autores dos projetos inscritos estão, monitores, estagiários, usuários, professores, servidores públicos e demais cidadãos.
A edição prevê a premiação de 14 projetos, dos quais, seis trabalhos serão premiados na categoria Inovação e Gestão Estadual, e dois em cada uma das demais. As iniciativas vencedoras receberão troféu e certificados. A data para a cerimônia ainda não foi divulgada.
Também poderão ser concedidas, a critério da banca julgadora, menções honrosas aos trabalhos finalistas que mais se destacarem.
Serviço
Monitor Virtual – Ribeirão Grande
Mulheres assentadas, mulheres antenadas – Ilha Solteira
Consultoras e revendedoras online – Agudos